No
mundo de hoje está cada vez mais difícil vivermos sem internet. Ela é útil no
trabalho, nos estudos e também na vida pessoal. Com ela também veio uma
tendência e hábito questionado por especialistas: “estar online”.
Além
do leque de oportunidades, informações e serviços possibilitados pela rede,
ainda contamos com os aplicativos, baixados em smartphones, com intuito de facilitar a vida das pessoas, bem como
aproximá-las, ainda que fisicamente distantes.
Houve
uma mudança de comportamento na medida em que os telefones e tablets foram inseridos no cotidiano dos
jovens e adultos. Qualquer atividade rotineira pode ser desempenhada sem que
estejamos “desconectados”.
Todavia
esse costume está se transformando num grande dilema: até que ponto conseguimos
discernir a vida real, da virtual, o ambiente offline do online? Isso não está
atrapalhando nossas relações sociais?
Estamos
trocando livros por e-books, televisão por computador, WhatsApp por telefonema, câmera fotográfica por Instragram e, contato pessoal, pelo
virtual. Essas tecnologias estreitam relações, mas fragilizam meios
tradicionais.
Quantas
horas passamos por dia “conectados”? Conseguimos ficar quanto tempo longe das
redes sociais? Prestamos atenção a nossa volta ou ficamos mais atentos às
notificações do telefone?
A
era digital trouxe interatividade, mobilidade e instantaneidade. Obtemos quase
tudo na palma da mão, só que ainda não aprendemos usar o botão turn-off (desligar), fazendo vista
grossa ao mundo real, um universo feito de átomos e não de bytes.
Vinicius Vendrame, publicitário, 27 anos